sábado, 9 de maio de 2009

Dinheiro rápido, missão (quase) impossível

Eu não escrevi aqui, mas umas duas semanas atrás tive uma primeira reunião com uma instituição que patrocina projetos culturais. Preparei uma apresentação do projeto de viagem e mostrei para eles. Na verdade, falei com um cara que faz um trabalho de curadoria lá, e é meu amigo. 

Els gostou do projeto e existe uma chance real de algum tipo de patrocínio. Boa notícia, mas existe um sério problema: o tempo que leva-se em um processo desses.

Qualquer projeto cultural com dinheiro empregado através de renúncia fiscal, via leis de incentivo, não demora menos do que um ano - em muitos casos o dobro disso, até a  obtenção dos recursos,  mesmo quando existem patrocinadores. 

Fica-se à mercê de uma burocracia infinita e sempre é um desespero quando aproxima-se a data da estréia (em nosso caso, da partida), e o dinheiro não sai.

Resumindo, a chance de meter a mão na massa até final de outubro, começo de novembro - o que seria uma data limite para o embarque em 1º de janeiro - é ínfima.

Uma chance, também improvável, é alguém ou alguma instituição preencher um cheque e me dar, sem renúncia fiscal, utilizando seu próprio caixa, o denominado "dinheiro bom".

Acho esse tipo de assunto um saco, mas não posso me furtar a comentar com meus poucos leitores o que tem se passado pela minha cabeça, na iminência de tomar alguma decisão radical.

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