quinta-feira, 26 de março de 2009

Uma brisa de desespero

Vai-se o terceiro mês deste ano de 2009.

Começo a sentir intensamente as consequências práticas e psicológicas deste projeto de volta ao mundo.

O tipo de vida que levo - sem carteira assinada, sem garantia de porra nenhuma, obriga-me a fazer escolhas cruciais de tempos em tempos. Também é este tipo de vida que me mantém vivo dentro de algum grau de sanidade.
Para mim não é novidade estar em constante zigue-zague por entre múltiplas possibilidades de epifanias.
O fato novo é o tempo, a antecedência, a data da partida.

Imagine, caro leitor, todas os aspectos práticos e minúcias dessa insana empreitada. Junte isso ao fato de estar realizando outros projetos concomitantemente, além de ter que garantir o argent de poche (que não é pouco...) pra pagar minhas contas.

Eu estou bolando uma estratégia de viabilização financeira deste projeto que, em breve, será explanada aqui neste blog. Posso adiantar que é uma estratégia pouco ortodoxa, uma vez que é remota a possibilidade de conseguir dinheiro com a antecedência necessária através de patrocínios via leis de incentivo e afins.

É justamente pela heterodoxia do método de obtenção de recursos que vou tentar implantar que resolvi me garantir pelas vias mais normais. Hoje liguei para a gerente do meu combalido banco. Pedi um empréstimo de cem mil Reais. Ela disse que para emprestar cem mil o banco exigia muitas garantias mas que, de repente, ela poderia conseguir me emprestar 50 mil.

Alguém aí conhece outro gerente de banco?

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