terça-feira, 24 de março de 2009

Uma estranha cidade

Estou em São Paulo.
Apesar de ter pessoas muito queridas aqui, além de quase todos meus familiares, sempre sinto-me meio estranho nesta cidade.

Há muito perdi a conta das vezes em que tinha combinado jantar, beber, colocar o papo em dia com um velho amigo paulista e acabei voando para o aeroporto a tempo de pegar o último vôo para casa.

Minha prima Clarisse, sempre que vou pra SP, deixa o quarto de hóspedes preparado e perfumado para mim. Eu, que não chego aos pés da elegância dela, ligo de Congonhas, de dentro do avião, às vezes do Santos Dumont e ela já atende o telefone rindo enquanto eu, enrubescido, peço desculpas.

Não deixa de ser uma forma de matar as saudades...

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