quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Todo começo é involuntário

Não sei bem ao certo quando comecei a considerar a idéia de fazer uma viagem de volta ao mundo. Digo, o desejo primaz de me mandar por aí, conhecer povos, culturas, etc. Talvez tenha sido muito cedo, quando meu pai, engenheiro, ia todo mês para a Argélia e voltava cheio de histórias sobre o deserto do Saara.
Avançando quase três décadas no tempo, alguns fatores contribuiram para a elaboração mais ordenada desta hipotética viagem como um projeto de trabalho.
Do ponto de vista prático tive a experiência de escrever um blog no Globo Online sobre produção audiovisual independente onde - desvirtuando-me totalmente da temática proposta, escrevi sobre minha viagem à costa leste dos EUA e minha ida à Bienal de Veneza. Nestas duas ocasiões estive o tempo todo com um laptop, uma câmera de vídeo e uma de foto, pondo em prática o modelo que pretendo adotar neste projeto de volta ao mundo.
O outro aspecto - este sim primordial, é o fato de eu estar com 38 anos, não ter mulher, não ter filhos e não ter um emprego fixo (sou free-lancer, desde sempre...).

Um sentimento que sempre esteve presente na minha vida foi a urgência.
É agora ou nunca.

...

Se você imagina fazer uma viagem por vários países, um bom ponto de partida é visitar o site da Airtreks, uma agência de viagens especializada em roteiros ao redor do mundo. No site eles têm um "Trip Planner", onde você marca seus destinos num mapa mundi e eles dão uma primeira estimativa de preço para as passagens aéreas. A Airtreks fica em San Francisco. Eu estive lá em 2007 e pretendo comprar minhas passagens com eles.

O vídeo aí embaixo foi feito no Big Sur, na costa do Pacífico, quase chegando em San Francisco.

No Fish Today



Nada me prende a nada
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo

4 comentários:

  1. Adoro esse vídeo!
    que o nada continue te prendendo Homem do Cosmos infinito.

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  2. Aqui na orla da praia, mudo e contente do mar

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  3. ...not yet!!?!
    not today, maybe tomorrow...

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  4. Não posso adiar;
    uma vez que Pessoa tem sido tão citado, sinto-me na liberdade de reescever seus geniais versos:

    Aqui na orla da praia, mudo e contente do mar,
    Sem nada já que me atraia, sem nada que desejar,
    Farei um sonho, terei meu dia, fecharei a vida,
    E nunca terei agonia, pois dormirei de seguida.

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